Evidencia-se na Tabela 2 a terceira premissa explicitada por Rocha-e-Silva
(2009, p. 1): “[...] cada área [deve] estabelecer os níveis específicos de corte de tal
modo a assegurar que apenas 25% dos periódicos estejam no nível mais alto
(Qualis A) e que haja maior número de periódicos A2 que A1. No caso dos
periódicos da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, o percentual de
periódicos WebQualis 2008 estrato A é 17,68%, e o número de títulos A2 (78 ou
9,32%) é mesmo maior que em A1 (70 ou 8,36%).
Rocha-e-Silva (2009, p. 1) relaciona sua terceira premissa à segunda que “[...]
estabelece que apenas 25% dos programas podem ter conceito máximo (6 ou 7) em
qualquer área de avaliação”, [...] “embora isso não seja explícito, parece evidente
que estes 25% derivam diretamente dos 25% do conceito [premissa] anterior”,
assunto que pode ser objeto de outra investigação, com o intuito de verificar se
existe esta paridade percentual entre os periódicos classificados no estrato
WebQualis A e os cursos com conceito máximo na área de Administração, Ciências
Contábeis e Turismo.
Dupont e Dias (2008, p. 1283) reportam que “[...] grande parte das áreas
continha uma concentração excessiva, acima de 30% das publicações em,
principalmente, veículos classificados como internacionais A”. No caso estudado, o
percentual de periódicos classificados como internacional A1 e A2 é superior:
47,50% em 2007 e 43,77% em 2008. Dupont e Dias (2008) apontam esta taxa como
uma concentração artificial da qualidade distorcia que não permite a comparação de
desempenho de Programas nem mesmo dentro de uma grande área. De fato, a
principal dificuldade de se comparar as áreas entre si se deve aos diferentes critérios
e valores adotados para a classificação dos títulos: