blogs: em 1999 surgiu a Pitas (ferramenta de manutenção de sites), seguida do
lançamento, no mesmo ano, da Pyra, que lançou o Blogger, comprado em 2004 pelo
Google (AMARAL; RECUERO; MONTARDO, 2009). Segundo estes autores essas
ferramentas proporcionaram maior facilidade na publicação e manutenção dos sites,
mesmo para aqueles que não dominavam o HTML, o que contribuiu para a
popularização do blog. Lemos (2009), baseado no site Technorati, em dezembro de
2007, estimou a existência de 112 milhões de blogs, sendo que, a cada dia, cerca de
175 mil deles têm sido criados. No Brasil, o autor esclarece que há muitas variações
entre as fontes, mas que devam existir entre 3 a 6 milhões de blogs.
Amaral, Recuero e Montardo (2009) relatam que uma das primeiras
apropriações que se seguiu à popularização dos blogs, foi o uso como diários
pessoais sendo “utilizados como espaços de expressão pessoal, publicação de
relatos, experiências e pensamentos do autor”. Entretanto, as empresas também
têm utilizado esta ferramenta: desde grandes companhias como a Microsoft até
outras menores (WRIGHT, 2008, p. 6). Para Cipriani (2006) o uso de blogs nas
empresas (blog corporativo ou blog de negócios) pode aproximá-las de uma visão e
de um tipo de estrutura organizacional focada no cliente.
O blog é uma técnica de marketing, uma ferramenta de comunicação, uma
forma de ouvir com atenção e interagir diretamente com os clientes, um de cada vez,
mas em escala global. O blog consiste em informar - dizer o que está fazendo e
descobrir o que estão pensando - e também em criar relacionamentos, construindo
uma base sólida de experiências com os clientes (WRIGHT, 2008).
Dentre as vantagens do blog, Young (2006) aponta o fato de ser fácil de usar,
ser uma boa ferramenta de relacionamento, ser divertido e colaborativo. Cipriani
(2006) reforça essa idéia e acrescenta que o blog possui leitura agradável e
cronológica, com fácil manutenção, baixo custo, navegação intuitiva e simples,
dentre outras vantagens e conclui que é o canal de comunicação mais veloz nas
interações e com maior valor agregado, o que o coloca em vantagem em relação a
outros meios de comunicação. Nas desvantagens, Young (2006) menciona os
comentários negativos, o tempo que consome, a falta de atualização e a