competência de Fleury (2000) e Zarifian (2001) são semelhantes, pois partem do
princípio que os indivíduos tenham conhecimento, habilidades e motivadas por
razões individuais (atitudes) interfiram em seu meio como no caso do trabalho,
agregando valor à organização e a si, considerando-se as situações organizacionais
imprevisíveis, o indivíduo torna-se competente após a realização de determinada
tarefa e não antes da mesma. A competência, portanto, não pode ser determinada
apenas pela observação da personalidade das pessoas, ou por questões de
qualificação, formação profissional, para determinar se um indivíduo é competente
na atividade que exerce é preciso considerar fatores externos e internos na prática
das atividades, o equilíbrio entre os três fatores (conhecimentos, habilidades e
atitudes) que são formados no desenvolvimento de atividades pessoais e
organizacionais.
Considerando a área de atuação do profissional bibliotecário vasta,
principalmente por entender que a Ciência da Informação “abarca todos os
fenômenos ligados a produção, organização, difusão e utilização da informação”
(DIRETRIZES, 2000). Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (2002) definiu
na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) o conjunto de atividades que
limitam os espaços profissionais do bibliotecário. Esses parâmetros estabelecidos
pela CBO são qualificações profissionais,no que tange ao crescimento profissional,
não devem ser utilizados como base para seleção e desenvolvimento de atividades
com suas reais necessidades e especificidades, para isto, o mapeamento
possibilitaria um melhor posicionamento dos profissionais da informação
(bibliotecário) frente às atividades a serem desenvolvidas em determinados locais de
trabalho e para que se possa delinear a formação destes profissionais e ir ao
encontro dos anseios das organizações.
O trabalho do bibliotecário no século XXI passou por uma série de mudanças,
antes a preocupação com a organização, tratamento e disseminação da informação
para uma visão estratégica quanto ao uso da informação e seus sistemas. Marchiori
(2005), apresenta características do gestor da informação que dentro das mudanças
exigidas aos bibliotecários podem ser incorporadas, como domínio de processos e