dignas de vida, decorrente da sua localização geográfica, durante muitos anos, contar
com moradias em forma de palafitas, erguidas de forma precária, suspensas sobre a
lama e a água da Baí a.
O complexo da Maré é composto por 16 comunidades, a saber: Marcílio Dias, Praia
de Ramos, Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque Maré,
Nova Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Bento Ribeiro Dantas, Conjunto
Pinheiros, Vila dos Pinheiros, Novo Pinheiros, Vila do João e Conjunto Esperança.
Essas comunidades somam 38 mil moradias (REDES, 2010).
O site Riocomovamos registra que quase 10% dos moradores maiores de 14 anos
são analfabetos, número que está pouco abaixo da média brasileira que é de 13,3%,
mas é muito superior à média para o município do Rio de janeiro que é de 3,4%.
Quanto aos rendimentos dos trabalhadores, o censo mostra que menos de 1/3 recebe
mais de dois salários mínimos por mês. (RIOCOMOVAMOS, 2010)
Os dados sobre o trabalho infantil são alarmantes e indicam que 2% das crianças de
10 a 14 anos residentes no complexo da Maré exercem alguma atividade de trabalho,
média bem acima do índice encontrado para o município do Rio de Janeiro que é de
0,6% (RIOCOMOVAMOS, 2010).
Segundo estudos realizados pela REDES, apresentados no seu site, a Maré possui
cerca de 130 mil habitantes, com uma média de 3,4 habitantes por domicílio, média
esta bastante próxima daquelas encontradas em nível nacional, regional e municipal.
Comparando-se as taxas de densidade demográfica entre a Maré e todo município do
Rio de Janeiro, observa-se que o complexo das 16 comunidades possui em média,
cerca de 21 mil habitantes/km2 e todo o município do Rio de Janeiro apresenta em
média, apenas 328 habitantes/km2.
No quesito educação, observa-se que na comunidade existem 16 escolas públicas e
sete creches comunitárias, além de várias escolas privadas de pequeno porte,
voltadas para a educação infantil e para o ensino fundamental. Apenas três escolas
públicas com ensino médio atendem ao Complexo e aos os bairros vizinhos,
insuficiente para atender à demanda crescente a cada dia (REDES, 2010).
No que diz respeito ao dado sobre bibliotecas, o site Riocomovamos apresenta a